Já fazem muitos anos que Deus tirou um povo que vivia escravo no egito, e fez passar o grande mar vermelho.
Agora o próprio cidadão egipcio é alvo de ser escravo na sua própria terra,por causa de um regime totalitário.
Quando o governo egípcio decidiu por um desligamento total da Internet no país para frear os crescentes protestos anti-governo, a população das Maldivas pôde se lembrar do dia 13 de agosto de 2004, quando o governo maldivo bloqueou o acesso à Internet no país depois de grandes manifestações pró-democracia.
Enquanto acadêmicos e a mídia debatem globalmente sobre a extensão da influência do Twitter e das redes sociais em dar forma a revoluções pró-democracia pelo mundo, governos nervosos em países repressivos se esforçariam mais para manter os cidadãos em silêncio por meio de censura.
A revolução na Tunísia [en] inspirou ativistas de democracia no Oriente Médio, e agora regimes mais repressivos tentam bloquear a divulgação de dissidência pela Internet. Há rumores via tuítes de que a Internet está a ser bloqueada na Síria enquanto protestos balançam o Egito.
Não tem como fugir das novas revoluções e o conhecimento se espalha sobre a terra como as águas cobre o mar,e as pessoas estão cada vez mais dispostas a fazer valer os seus direitos.
No caso do Egito, usuários de redes sociais foram rápidos em localizar esses furos. O governo bloqueou Twitter, Facebook e outras ferramentas de mídias sociais no nível DNS. As pessoas foram rápidas em divulgar que os websites podiam ser acessados pelos endereços de IP.
A decisão do governo egípcio por um bloqueio total da Internet dificultou as coisas. O Egito é um país que depende da Internet para sua economia, e quando a Internet foi desligada, surgiram questões muito importantes. Como as mídias socias podem incitar uma revolução quando a Internet está bloqueada? Como tuitar uma revolução quando existe um apagão completo da Internet?
No caso do Egito, as últimas horas mostraram que o governo foi incapaz de deter a Internet e as mídias sociais de disseminar notícias sobre os protestos das ruas. Pessoas em outros países se comunicaram com manifestantes no Egito por meio de telefones móveis e fixos e atualizaram as notícias por Twitter e blogs.
Ai está a prova de como as novas tecnologias se tornaram armas poderosas na luta contra a tirania e de novas revoluções sociais.
O movimento de protesto egípcio mobilizou os jovens e a classe média graças às redes sociais, desafiando tanto as autoridades como a oposição tradicional.
Assim como em Túnis, o Facebook e o Twitter forneceram instrumentos de grande importância para sensibilizar, difundir slogans e indicar locais de reunião.
"O que aconteceu no Egito foi quase totalmente organizado no Facebook", destacou o cientista político e blogueiro Iskander al Amrani.
O "Movimento 6 de abril", líder dos protestos, lançou alguns dias antes das manifestações uma espécie de pesquisa no Facebook com a pergunta: "você vai protestar em 25 de janeiro?".
Quase 90.000 pessoas responderam "sim" na web. Poucos dias depois, ocorreram as maiores manifestações contra o regime do presidente Hosni Mubarak, que está há 30 anos no poder.
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